HYMENOPHYLLACEAE

Trichomanes lucens Sw.

LC

EOO:

102.113,429 Km2

AOO:

52,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie ocorre nos Estados Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro (Windisch, 2012), Minas Gerais e Paraná (CNCFlora, 2011).Na região neotropical a espécie ocorre em altitude entre 1.100 m e 3.800 m. No Brasil, é encontrada entre 700 m e 1.000 m (Windisch, 1992)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

Espécie amplamente distribuída e presente em unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes:

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa (Salino; Almeida, 2009)Floresta Alto Montana (Condack, 2006).
Habitats: 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude
Detalhes: A espécie é epífita ou terrestre, ocorre em vegetação florestal e arbustiva úmidas, tais como formações montanhosas de altitude (Windisch, 1992).

Ameaças (4):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.7 Fire
O Parque Estadual do Pico Paraná teve um incêndio em outubro de 2007. Este incêndio atingiu o Pico Caratuva e mesmo após dois anos a floresta ainda mostra consequências da queimada e sinais de baixa capacidade de regeneração (Scheer, 2010).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Abrigando componentes arbóreos de elevado valor comercial, como a Araucaria angustifolia (pinheiro) e Ocotea porosa (imbuia), a Floresta Ombrófila Mista do Sul do Brasil foi alvo de intenso processo de exploração predatório. Atualmente os remanescentes florestais não perfazem mais do que 1% da área original (Medeiros et al., 2005).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A cobertura vegetal do Estado do Espirito Santo, antes praticamente toda recoberta pela Mata Atlântica, tem uma história de devastação cujos registros remontam aos do início de sua colonização. A destruição e degradação do habitat é, sem dúvida, a maior causa de perda de biodiversidade no Estado. Subsequentes ciclos econômicos, como o da exploração da madeira, da agricultura cafeeira, dos "reflorestamentos" homogêneos (Pinus e Eucaliptus), a incidência de espécies exóticas invasoras e sobre-exploração de plantas ornamentais são algumas principais ameaças incidentes sobre a flora do Estado (Simonelli; Fraga, 2007).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Mata Atlântica de altitude, vem sofrendo um intenso processo de destruição devido ao corte de madeira, cultivo de peixes e pela ocupação humana desordenada, apenas 1%-6% desta área original (1,2 milhões Km²) persistem até hoje em mosaicos de fragmentos isolados (Leitão Filho, 1993; Costa; Lima, 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
"Deficiente de dados" (DD) na lista vermelha da flora do Brasil (MMA, 2008) e "Vulnerável" (VU) na lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Parque Estadual do Pico Paraná, PR; Estação Ecológica Itapeva, SP; e Parque Nacional do Itatiaia, MG (CNCFlora, 2011).